Charlie desperta rapidamente, seu interfone estava tocando desesperadamente, o porteiro parecia mais nervoso que o habitual, sentia um frio na espinha enquanto percorria a sala até chegar ao aparelho que gritava, atende o aparelho com certa demora em seus movimentos, o porteiro balbucia alguma coisa que sua mente não compreende exatamente o que significa, claro pode subir sua boca involuntariamente responde.
Claro se fosse um assassino psicopata estaria entrando em seu apartamento nesse exato momento, bem iria descobrir isso naquele exato momento, o barulho da campainha consegue soar mais estridente do que o interfone, seu coração dá um pulo, a campainha soava novamente, sentia um péssimo pressentimento sobre aquilo, mas quem diria Charlie nunca acreditou em pressentimentos, abre a porta.
Do outro lado da porta um homem de terno, bem apessoado se encontrava, ele abria um sorriso que formava um contraste com o resto do seu rosto, sério e metódico, um rosto grave de traços caucasianos e um cabelo cortado em estilo militar, não parecia para ele ninguém conhecido. Antes que pudesse pensar em qualquer coisa o homem saca um distintivo e fala imediatamente.
-Posso entrar?
Não é um pedido incomum, ainda mais com um distintivo, apesar de não entender nada sobre aquilo e nem saber se o homem podia entrar em sua casa assim repentinamente, deixou o homem entrar educadamente, Charlie pensa que não conseguiria impedir a entrada do policial, ou agente, ou qualquer coisa assim, ele parecia estar com um semblante bastante sério. O acompanha educadamente até o sofá, oferece uma bebida para o visitante, ele não aceitou e começa a falar subitamente.
-Na verdade não quero tomar muito do seu tempo, sou o agente Duncan.
Agente soou meio pesado aos ouvidos de Charlie, claro ele deve pertencer ao serviço secreto ou qualquer uma dessas agencias que podiam matar sem problemas, seu sangue parecia desaparecer do seu corpo.
-Não precisa ficar assustado, estou aqui apenas para fazer algumas perguntas sobre sua consulta médica.
Ele havia lido seus movimentos corporais corriqueiramente, com certeza não poderia mentir, conseguia perceber que Duncan era capaz de extrair qualquer tipo de informação dele, então decidiu contar sem rodeios a verdade.
-Consulta médica? Se é que pode-se chamar aquilo de consulta.
-Como assim posso saber?
-Eu esperava a solução das minhas dores, ou pelo menos saber o motivo deles, mas só consegui palavras de um louco...
-Um louco? - o agente parecia agora intrigado - Até onde eu sei Charlie, posso te chamar de Charlie? - Charlie acena educadamente - o doutor Turner é um dos melhores médicos desse país, um daqueles que cobra caro.
-Por isso mesmo me sinto mais ultrajado. E sem querer parecer um pouco drástico acho estranho uma consulta médica interessar alguém com sua posição?
-Imagino, gostaria de saber se você pediu o dinheiro de volta, já que saiu insatisfeito dela.
O agente Duncan havia ignorado a pergunta claramente, mesmo assim Charlie decide não persistir nela, não no momento.
-Na verdade não, como pode ver, eu não tenho problemas com dinheiro, ele fez o seu trabalho e por mais absurdo que o médico possa ter soado, ele assim como todos os outros me disse que tenho um problema e como todos os outros é visível que eles estão errados. A diferença é que ele conseguiu me diagnosticar sem nenhum exame.
-Claro e por isso ficou indignado, bem então gostaria de me dizer o que fez nas últimas 12 horas?
Como assim 12 horas? Havia dormido tanto sem perceber? Bem a resposta saiu quase que imediatamente.
-Bem eu estava dormindo, desde quando voltei da consulta acabei deitando e dormindo.
-Você quer me dizer que dormiu por aproximadamente 22 horas?
-Como assim? - Deixou escapar seu pensamento alto, estava agora preocupado, havia dormido 22 horas?
-Quero dizer que você não acha que 22 horas, é bastante tempo para um cochilo matinal?
-Eu nem sabia que havia dormido tanto.
-Então você está alegando que não sabe nada sobre a morte do doutor Turner?
Do outro lado da porta um homem de terno, bem apessoado se encontrava, ele abria um sorriso que formava um contraste com o resto do seu rosto, sério e metódico, um rosto grave de traços caucasianos e um cabelo cortado em estilo militar, não parecia para ele ninguém conhecido. Antes que pudesse pensar em qualquer coisa o homem saca um distintivo e fala imediatamente.
-Posso entrar?
Não é um pedido incomum, ainda mais com um distintivo, apesar de não entender nada sobre aquilo e nem saber se o homem podia entrar em sua casa assim repentinamente, deixou o homem entrar educadamente, Charlie pensa que não conseguiria impedir a entrada do policial, ou agente, ou qualquer coisa assim, ele parecia estar com um semblante bastante sério. O acompanha educadamente até o sofá, oferece uma bebida para o visitante, ele não aceitou e começa a falar subitamente.
-Na verdade não quero tomar muito do seu tempo, sou o agente Duncan.
Agente soou meio pesado aos ouvidos de Charlie, claro ele deve pertencer ao serviço secreto ou qualquer uma dessas agencias que podiam matar sem problemas, seu sangue parecia desaparecer do seu corpo.
-Não precisa ficar assustado, estou aqui apenas para fazer algumas perguntas sobre sua consulta médica.
Ele havia lido seus movimentos corporais corriqueiramente, com certeza não poderia mentir, conseguia perceber que Duncan era capaz de extrair qualquer tipo de informação dele, então decidiu contar sem rodeios a verdade.
-Consulta médica? Se é que pode-se chamar aquilo de consulta.
-Como assim posso saber?
-Eu esperava a solução das minhas dores, ou pelo menos saber o motivo deles, mas só consegui palavras de um louco...
-Um louco? - o agente parecia agora intrigado - Até onde eu sei Charlie, posso te chamar de Charlie? - Charlie acena educadamente - o doutor Turner é um dos melhores médicos desse país, um daqueles que cobra caro.
-Por isso mesmo me sinto mais ultrajado. E sem querer parecer um pouco drástico acho estranho uma consulta médica interessar alguém com sua posição?
-Imagino, gostaria de saber se você pediu o dinheiro de volta, já que saiu insatisfeito dela.
O agente Duncan havia ignorado a pergunta claramente, mesmo assim Charlie decide não persistir nela, não no momento.
-Na verdade não, como pode ver, eu não tenho problemas com dinheiro, ele fez o seu trabalho e por mais absurdo que o médico possa ter soado, ele assim como todos os outros me disse que tenho um problema e como todos os outros é visível que eles estão errados. A diferença é que ele conseguiu me diagnosticar sem nenhum exame.
-Claro e por isso ficou indignado, bem então gostaria de me dizer o que fez nas últimas 12 horas?
Como assim 12 horas? Havia dormido tanto sem perceber? Bem a resposta saiu quase que imediatamente.
-Bem eu estava dormindo, desde quando voltei da consulta acabei deitando e dormindo.
-Você quer me dizer que dormiu por aproximadamente 22 horas?
-Como assim? - Deixou escapar seu pensamento alto, estava agora preocupado, havia dormido 22 horas?
-Quero dizer que você não acha que 22 horas, é bastante tempo para um cochilo matinal?
-Eu nem sabia que havia dormido tanto.
-Então você está alegando que não sabe nada sobre a morte do doutor Turner?