Estava em uma ruela sombria, perdia completamente de vista seu alvo, mas sabia que ele estava ali, o homem de roupa preta parecia farejar sua presa. Rapidamente ele percebe que o padre havia virado em um cruzamento. Aquelas ruas eram estreitas e escuras de mais para alguem que não conhecia aquele lugar encontrar algo ali. Como se houvesse sido planejado o homem de casaco é cercado por um grupo de pessoas, que pareciam o estar esperando naquele lugar. Totalizavam-se quatro homens, bem armados com bastões e facas.
Sentia em seu sangue que fora levado ali de proposito, a injustiça o incomodava, sem dar nenhum aviso ou ameaça um dos homens avança com um porrete, ele impulsiona todo o seu corpo para um golpe devastador, que acerta apenas o ar. O homem de preto havia desviado com toda a facilidade do mundo aquele golpe desavisado. Um soco sai de sua mão fazendo as mandibulas do agressor armado deslocarem, o resto do grupo já estava atacando, por puro reflexo o homem desvia dos próximos cinco golpes, a luta era de fato injusta, assim o homem de preto conclui, aqueles homens que o haviam emboscados nunca tiveram chance. Estavam todos desacordados.
O perseguidor apesar de seu contra-tempo seguia em busca do padre, sentia em suas veias que estava próximo, andava pela rua, repentinamente ele abre uma lata de lixo grande e tira dali o que parecia ser o seu alvo. O padre tremia de medo e pavor, aquela figura grande pálida e brutal o encarava com toda frieza do mundo - Eu o encontrei - se vangloriava o homem de preto.
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